segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Drops do fanatismo - parte 1


Minha viagem ao Japão deixa evidente que sou corinthiano fanático. Mas preciso me defender, não sou daqueles tipos que fica bradando VAI CORINTHIANS no meio da rua, nem fico na porta do boteco brigando com o torcedor adversário.

Antes de falar do Japão, compartilharei, em 2 posts, momentos épicos da falta de sanidade:

1993: Portuguesa x Corinthians

Fui ao Pacaembu naquela noite de junho com um único objetivo, mostrar toda minha indignação à escalação de um zagueiro do Timão, recém promovido das categorias de base.

Como era ruim. Grosso, desajeitado, o retrato da fase que o time passava. Nem o uniforme do Corinthians prestava naquela época. Seu nome então: Embu era pior que qualquer rima.

E assim passei um pouco mais de 70 minutos do jogo na grade do estádio, em frente à zaga alvinegra, berrando todos os tipos de palavrões e xingamentos a todas as gerações da família do candidato a perna de pau.

Por que só 70 minutos de um jogo de 90? Aos 25 minutos do segundo tempo o zagueiro preparou-se pra rebater a bola da zaga corinthiana. Chutaço! Definitivamente não era seu dia, a bola escapou e saiu pra escanteio.

Não aguentei. Coitada da mãe do rapaz. E ele não aguentou, deixou seu profissionalismo de lado (já que talento não havia), me olhou de longe e descarregou:

- PORRA! NÃO AGUENTO MAIS!!!

Agora eu estava feliz, atingi meu objetivo. Pra piorar a situação, o técnico também não aguentou, o substituiu por um meio campista improvisado. Meu já vai tardedeve ter sido o tiro de misericórdia daquela noite.

Ah, o jogo! O Corinthians ganhou por 2 a 1, mas juro que não me lembrava do resultado. Podia ter sido 12 a 0 para a Lusa, nada me tiraria aquele sorriso adolescente. Já estava levando pra casa os 3 pontos da vitória.

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