sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

A regata e o bolo cocadinha




Por que temos que passar por certas situações em que não somos o alvo, mas acabamos constrangidos e com vergonha alheia? Será que nos preocupamos demais ou é apenas por termos algum senso nessa vida?

Férias são maravilhosas. Tirando a sensação quase epilética do ócio, é sensacional poder marcar em plena segunda feira: um jantar! Sem se preocupar com a hora, ou com os compromissos do dia seguinte. E pra terminar a noite, nada melhor do que um doce, daqueles bem doces, que lavam a alma (e te engordam psicologicamente 20 Kg)! Amo em particular um bolo chamado cocadinha, 300 calorias de pura tentação.

Mas, como sempre, da série não se sabe por que acontece: tem sempre alguém desprovido de noção onde quer que você esteja. Pode ser aquele convidado inconveniente do seu aniversário, aquele tio que decide contar piadas sujas pra sua nova namorada. Nesse caso, foi o cara da camiseta regata com chinelo (note que ele sempre me acompanha).

Não sei se é exagero, mas camiseta regata é algo surreal (Nefasto, diria meu amigo Adriano). Todas no mundo deveriam ser queimadas, é a prova viva do relaxo, da falta de consideração com a própria alma. Há ainda a teoria de que se pode usá-las na praia, mas não! É terrível.

E elas me perseguem. Tenho um vizinho que não larga a camiseta regata. E sua condição física de aposentado cervejeiro ainda as transformou (ele tem várias) em algo muito justo, quase um maiô colante, deixando a metade da barriga pra fora. Não podemos esquecer a sandália, o requinte final do mau gosto.

No final das contas decidimos ir embora. Vai que além da camiseta e do chinelo aparece um asterístico, ou um tem sorvete se-que-serve. Afinal de contas, a frase é única e autoexplicativa; não há limites para o pior!


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